25 abril 2013

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
 

Texto de Diogo Amaral, Lino Oliveira e Ricardo Sá.

 

Num dia de chuva, o João decidiu ver televisão. Viu um programa que se chamava “Desastres de aviação”.

           Ficou muito assustado porque, no dia seguinte, iria viajar de avião. Mas, entretanto, adormeceu e sonhou que já estava na viagem. Quando o avião estava a passar por alto-mar, houve uma falha nos motores devido à entrada de um pardal. As pessoas ficaram todas em pânico.
                O avião caiu a pique no mar. Só restaram dois sobreviventes, o João e a Eugénia que estava inconsciente. O João avistou uma ilha perto e nadou até ela puxando a Eugénia consigo, fazendo com que o esforço fosse maior pelo que o ia muito cansado e com uma respiração ofegante.
                Quando chegaram à ilha, o João conseguiu reanimar a Eugénia. Depois, reparou que estavam numa ilha deserta e decidiu ir procurar alimento, mas durante essa tarefa apareceram umas criaturas indígenas que estavam a fazer rituais com danças e cantigas um pouco assustadoras. João tentou fugir levando Eugénia consigo, mas os índios repararam neles e perseguiram-nos. Quando os índios os alcançaram pareciam querer comê-los…afinal eram canibais e não índios.

                De repente, o João ouviu a voz da mãe a chamar por ele para se preparar para a viagem. Acordou e percebeu que todo este episódio não tinha passado de um pesadelo.

 

Oficina de escrita: OUVIR...IMAGINAR...ESCREVER!

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....


Texto de Vasco Paiva, Diogo Camacho e Francisco Teixeira.

 

O Meu Pesadelo

           Tudo começou no avião. Viajava com a minha mãe para Orlando, nos Estados Unidos. Íamos à Disney World.

              Corria tudo normalmente. Havia pessoas a conversar e outras a tentar dormir. De repente, ouviu-se um trovão. Uma hospedeira pediu a todos para porem os cintos, pois íamos apanhar turbulência. Ouvimos outro trovão, mas este soou de maneira diferente, como se tivesse atingido alguma coisa. Percebi que tínhamos começado a descer, mas não podia ser uma descida normal. Alguém disse que uma das asas do avião estava a arder e toda a gente começou a gritar. Antes que eu desse por isso, o avião despenhou-se com um grande estrondo.
             Olhei em volta. Pessoas jaziam mortas aqui e ali e muitas outras estavam feridas. A minha mãe tinha pelo menos um braço partido. Decidi ir procurar ajuda, pois o avião tinha-se despenhado numa praia de uma terra desconhecida.
             Saí do avião. Conseguia ouvir os meus passos a chapinhar na água. Mal cheguei à areia comecei a correr. Ouvia o meu coração a bater, mesmo por cima da minha respiração ofegante. Corri uns cinquenta metros até chegar a uma floresta densa. Continuei a correr até chegar a um lago. Atravessei-o a nado sem problemas, pois sou bom nadador. Ia a começar a correr outra vez, mas percebi que me tinha perdido. O silêncio da floresta foi cortado por um barulho. Parecia o uivo de um animal, mas hoje não tenho a certeza. Só sei que me conseguiu assustar.
        Recomecei a correr, desta vez sem destino certo. De repente, deparei com uma coisa extraordinária: era uma tribo de índios que entoava um cântico. Dirigi-me a eles para lhes pedir ajuda, mas eles começaram a perseguir-me. Ainda tentei fugir, mas rapidamente me apanharam. Um levantou a lança e…
Ouvi a voz da minha mãe. Estava a acordar-me para não chegarmos tarde ao voo. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho!