10 maio 2013

E o terceiro e último poema para a mãe....


Poema de Ana Beatriz Silva


 
MÃE
Mãe, apenas mãe!
Apenas três letras, uma palavra,
Mas um significado maior que o universo.
Mãe, apenas mãe,
Apenas uma pessoa, uma mulher,
Mas com um olhar de estrela,
Um sorriso de ouro
E um coração de mel.
Mãe, apenas mãe,
Mas a pessoa mais importante da minha vida,
Que está sempre lá para me apoiar
Para me consolar
Para me amar.
Mãe, apenas mãe,
Mas um sentimento tão incrível
Que não se consegue descrever com palavras.
Mãe, apenas mãe,
Apenas minha.
Apenas perfeita.
Apenas Mãe!
 

E mais um belo poema para a mãe...



Poema de Laura Borges







Poema para a Mãe
 

Mãe, querida mãe
És-me muito especial,
Sem ti nada fazia sentido
Neste mundo tão real.

Quando te vejo
Sinto algo dentro de mim,
Será felicidade, será desejo
De te ter perto de mim.


Não sei como descrever
Tudo aquilo que tens feito,
Fazes-me sempre perceber
Aquilo que está certo.

Quando te olho nos olhos
Vejo um grande coração,
Tão bondoso e amoroso
Que desperta a minha emoção.

 
Não sei como te dizer
O quanto te amo de verdade,
Espero que tu saibas
Que és a minha felicidade!
De novo nos meandros da escrita, o 8ºA revelou também os seus dons na arte de poetar. cada um com o seu estilo, com muito sentimento e alguma imaginação, dedicaram-se a escrever um poema para o Dia da Mãe. Eis aqui alguns dos mais belos versos que foram surgindo...


Poema de Catarina Neto.
 
 
 
MÃE...
Foste quem me pôs no Mundo!
Foste quem me viu crescer!
Foste quem me mostrou
A maravilha do teu ser.
És quem me castiga!
És quem me faz amuar!
Mas sei que tudo o que fazes,
Tenho que venerar.
Serás a pessoa
Que me chamará sempre a atenção,
Mas acredita que te guardarei
Para sempre no meu coração. 
És quem me ama,
Mais que ninguém.
Escrevo-te para desejar
Feliz Dia Da Mãe.

 
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de Ana Sofia, Eugénia Costa e Diogo Correia.

     Um rapaz chamado João, ia viajar pela primeira vez de avião com os seus pais. Numa noite chuvosa, João sonhou como seria andar de avião. Este rapaz tinha quatorze anos, mas pelo que parecia, estava bastante assustado, os seus pais estavam a tentar acalmá-lo, dizendo-lhe para ir dormir. Assim, João foi para o seu quarto, deitou-se na cama e adormeceu.
      Logo começou a sonhar com a sua viagem. João estava dentro do avião e estava uma grande barulheira lá dentro, pois estava toda a gente a falar alto. O avião estava com problemas no motor, tendo começado a despenhar-se. O pânico instalou-se  e as pessoas começaram a gritar.
   Sentiu-se de seguida  um estrondo. Ouviu-se o barulho de algo a cair na água, depois uma respiração afogante e, logo de seguida, alguém a caminhar na água. Era João a tentar subir ao nível da água para tentar respirar.
O avião tinha encalhado numa ilha! João, em pânico, levantou-se para tentar ver se havia alguém em volta. Passado algum tempo, começou a ouvir alguns sons, parecia uma tribo de indígenas a realizar os seus rituais...mas...
Claro que isto não podia passar da imaginação de uma criança com os seus medos! E este sonho foi interrompido pela sua mãe a chamá-lo:
- João, João acorda! Vais chegar tarde ao avião!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de  Rui Chaves, Manuel Teixeira e Mariana Moreira.

Eu estava já sentado no avião, não tardava ele levantava voo.
      Após já termos levantado voo, de repente, ouviu-se um barulho na cabine, tudo parou e o avião começou a cair com a ponta do nariz virada para o mar. Estava tudo em pânico!               
      Quando dei conta, estava a nadar no mar com um avião cheio de pessoas mortas mesmo ali à beira. Fiquei ofegante e sem saber o que fazer, mas, quando tudo parecia perdido, avistei uma pequena ilha que mais parecia uma selva. Desatei a nadar em direção a ela e quando cheguei a terra fiquei a descansar na areia molhada na beira da praia.
     Passado algum tempo, procurando manter-me calmo, levantei-me e aproximei-me da selva, tinha ouvido um conjunto de sons de animais, ruídos assustadores. Tentei perceber de onde vinham todos aqueles sons para ir na  direção contrária, mas fui puxada por uma mão com unhas negras enormes e, subitamente, perdi os sentidos com uma pancada forte na cabeça. 
     Quando me levantei, um pouco atordoado, estava numa arena repleta de indígenas de raça negra que dançavam e gritavam como loucos olhando para mim como se fosse um bife.    
    Avistei depois, ao longe, um touro que parecia furioso comigo e que estava com uma certa fome também, então senti umas mãos ásperas que me tocaram nas costas e, de seguida, me empurraram na direção da besta. O touro desatou a correr... nesse momento, a minha mãe chamou por mim e entrou no quarto dizendo-me que eu me tinha de despachar para apanhar o avião.
    Aí percebi que tudo não tinha passado de um simples sonho. Ufa!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

Texto de Luís Almeida, Catarina Neto e Pedro Bento.

 
   Num avião, algures no imenso céu. 
  -Tudo controlado? – questionou uma hospedeira de bordo que se tinha dirigido ao cockpit.
    -Estamos com um ligeiro problema no motor direito. Estou a tentar controlar. – afirmou o piloto com algum receio.
 João, um dos empresários mais ricos da Europa, viajava para Nova Iorque para negociar com um cliente e sentiu-se um pouco inquieto com a trepidação.
- Hospedeira está tudo bem? – Perguntou o empresário à hospedeira que passava.
- Lamento senhor, mas estamos com…
     A hospedeira foi interrompida por um grande estrondo. O avião estava fora de controlo, o piloto fazia tudo para evitar a queda e as pessoas aflitas gritavam. De repente, o avião embateu na água, as luzes apagaram-se e o silêncio calou o pânico e a aflição das pessoas.
    O empresário, desnorteado, encontrou uma saída por onde escapou e subiu à superfície. Olhou em seu redor e ainda baralhado com tudo que se passara avistou terra ao longe. Nadou ofegante sem forças para continuar, até sentir os pés na terra. Ficou boquiaberto com o que via e decidiu procurar ajuda, penetrando pela floresta. Enquanto caminhava ouvia sons estranhos e dirigiu-se até eles. Qual foi o seu espanto quando deparou com uma tribo indígena que dançava ao som de uma música fora do vulgar.
   Quando os indígenas o avistaram, aprisionaram-no, gritando:
   -Nós comer tudo! Tudo! tudo! Hora de comer é  hora sagrada.
   - João! João! Acorda vais chegar atrasado ao avião.
   João suspirou de alívio! Era só um pesadelo! Ficou contente por saber que estava em terra e que estava tudo bem pois a mãe tinha acabado de falar com ele.
 
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de Ana Rita Veterano, André Gual e Xavier Brites.

 
        O avião sobrevoava o oceano e as pessoas estavam calmas e animadas. De repente, os passageiros começaram a ouvir barulhos estranhos e suspeitos vindos do avião.
        De um momento para o outro o avião caiu sobre o mar, provocando um estrondo enorme.
        As pessoas tentavam sair do avião, mas devido à confusão e à aflição era complicado. Mas, um dos passageiros conseguiu mergulhar e fugir para longe dos destroços. Estava ofegante e com muita dificuldade em nadar, pois estava em estado de choque. Quando chegou à parte onde já tinha pé, começou a correr pela água fazendo imenso barulho. Aí continuou a correr pela areia, até que chegou a uma floresta muito densa. Na floresta começou a ouvir muitos barulhos, alguns deles provocados pelo vento forte que se fazia sentir. O rapaz continuou a caminhar para ver de onde vinham os barulhos. Havia imensos animais estranhos na floresta e ele começava a ficar aflito. Após atravessar grande parte da floresta ouviu vozes. Foi ver o que se passava e encontrou várias pessoas à volta de uma fogueira a fazer barulhos estranhos. Chegou à conclusão de que eram canibais, porque estavam a assar um dos passageiros do avião que caiu no mar. O rapaz ficou assustadíssimo, sem saber o que fazer...
        Ouviu uma voz ao longe:
        -João, João, acorda vais chegar atrasado ao avião.
       Afinal tudo aquilo não passou de um sonho de João.

02 maio 2013

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
 


Texto de Joana Caetano, Laura Borges e Luís Duarte
 
         Esta é a história de um rapaz chamado João, de vinte anos, que vivia com a sua família no Algarve. João ia viajar para a Costa Rica no dia seguinte, por isso foi deitar-se cedo.Como nunca tinha andado de avião, sonhou como seria a viagem. No seu sonho, quando o avião já estava em pleno voo, um dos motores explodiu, alarmando os passageiros, que gritaram assustados com tal situação.
         O avião caiu ao mar e João só teve tempo de partir o vidro ao seu lado e nadar até à superfície, tentando combater a corrente da maré. Por fim e já muito cansado, João chegou a uma ilha, com a respiração muito ofegante. Uma vez que estava perdido, decidiu seguir uma luz que avistava ao fundo. Durante o caminho, ouviu sons estranhos de animais, alarmando-se. Finalmente, reparou que estava um grupo de indígenas a cantar e a fazer uma dança tradicional à volta de uma fogueira, com trajes característicos e pinturas borratadas. Os indígenas viram o João e tentaram agarrá-lo e arrastá-lo para a fogueira, enquanto João suplicava:
           - Não me façam mal, eu não fiz nada, só queria ajuda!
           Infelizmente, eles não o entendiam e quando iam começar a queimá-lo…
         - João, acorda! Vais chegar atrasado ao avião!
          Aliviado, João apressou-se, vestiu-se e foi para o aeroporto, preparado para viajar.
         Mais tarde, ficou a saber que tinha sonhado com o Haiti, rindo-se da situação, uma vez que este destino é conhecido como um com local turístico, ao qual muitos estrangeiros vão passar férias, e não por tribos de indígenas.
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....


Texto de Ana Beatriz, Beatriz Henriques, Márcia Rebelo e Jackson Silva....

 
           O João, rapaz moreno de treze anos, encontrava-se na sala de espera do aeroporto e, a casa segundo que passava, ficava mais nervoso. As pessoas que o rodeavam não estavam nada preocupadas com a situação, mas o João estava. Nunca tinha andado de avião!
Viu um homem a cumprimentar uma mulher que acabara de chegar e fechou os olhos.   Quando deu por si estava dentro de um avião. Tudo parecia estar a correr bem até que se ouviu um grande estoiro e o avião se despenhou. João apenas se lembrava de ver manchas avermelhadas e do pavor que sentira. Sem saber como, foi parar a uma grande lagoa não muito funda. Caminhou com dificuldade, pois ferira uma perna na explosão. Ofegante, chegou a terra e caiu.
                Quando acordou, estava amarrado a uma árvore, no meio de uma floresta. Estava tudo silencioso até que um conjunto de índios com penas coloridas apareceu ao fundo, cantando cantos típicos. Estes foram-se aproximando e João viu armas nas suas mãos. Foi aí que ele percebeu que o seu objectivo era matá-lo e alimentarem-se dele. Ficou em pânico e tentou libertar-se, mas sem sucesso. Os índios estavam cada vez mais perto e João conseguia ver a expressão triunfante nos seus rostos. Quando se convenceu de que era o fim, tudo congelou. Na sua mente ecoou uma voz que o chamava.
         Abriu os olhos. Não estava num avião prestes a explodir, nem numa lagoa, nem numa floresta. Estava outra vez no aeroporto, a salvo. Olhou para cima e viu a sua irmã, que o chamava.
       -João acorda! O avião vai partir!