13 junho 2013
Uma Aventura Inesperada_versão final
Publica-se aqui o e-book Uma Aventura Inesperada.
Trata-se de uma narrativa original, escrita e ilustrada pelos alunos da turma ao longo do 2º e 3º períodos.
Leiam e comentem.
Mês_Manuel António Pina
O mês de maio foi dedicado a Manuel António Pina.
Assim, após pesquisarem sobre este autor, os alunos realizaram trabalhos variados que foram expostos na nossa Escola como se pode a seguir.
No dia 15, os alunos deslocaram-se ainda ao Teatro da Vilarinha para assistir à representação teatral do Texto Dramático " História do Sábio fechado na sua Biblioteca" de Manuel António Pina. Assim, foi-lhes dada a oportunidade de ver um ator em ação e compreender o complexo mundo do Teatro e o modo como as didascálias se transformam em arte cénica. No final da peça tiveram oportunidade de conversar um pouco com o ator que prontamente respondeu às suas questões.
06 junho 2013
Vencedores_enigma do mês_CURIOSIDADES MENSAIS
Estão apurados os vencedores do nosso desafio: ENIGMA DO MÊS
Pelos pontos acumulados, pela participação mensal, OS VENCEDORES SÃO:
Pelos pontos acumulados, pela participação mensal, OS VENCEDORES SÃO:
Ana Beatriz Silva
Vasco Paiva
Catarina Neto
Parabéns!!!
Os prémios serão entregues na última semana de aulas.
10 maio 2013
E o terceiro e último poema para a mãe....
Poema de Ana Beatriz Silva
MÃE
Mãe, apenas mãe!
Apenas três letras, uma palavra,
Mas um significado maior que o universo.
Mãe, apenas mãe,
Apenas uma pessoa, uma mulher,
Mas com um olhar de estrela,
Um sorriso de ouro
E um coração de mel.
Mãe, apenas mãe,
Mas a pessoa mais importante da minha vida,
Que está sempre lá para me apoiar
Para me consolar
Para me amar.
Mãe, apenas mãe,
Mas um sentimento tão incrível
Que não se consegue descrever com palavras.
Mãe, apenas mãe,
Apenas minha.
Apenas perfeita.
Apenas Mãe!
E mais um belo poema para a mãe...
Poema de Laura Borges
Poema de Laura Borges
Poema para
a Mãe
Mãe, querida mãe
És-me muito especial,
Sem ti nada fazia
sentido
Neste mundo tão real.
Quando te vejo
Sinto algo dentro de
mim,
Será felicidade, será
desejo
De te ter perto de
mim.
Não sei como
descrever
Tudo aquilo que tens
feito,
Fazes-me sempre
perceber
Aquilo que está
certo.
Quando te olho nos
olhos
Vejo um grande
coração,
Tão bondoso e amoroso
Que desperta a minha
emoção.
Não sei como te dizer
O quanto te amo de
verdade,
Espero que tu saibas
Que és a minha
felicidade!
De novo nos meandros da escrita, o 8ºA revelou também os seus dons na arte de poetar. cada um com o seu estilo, com muito sentimento e alguma imaginação, dedicaram-se a escrever um poema para o Dia da Mãe. Eis aqui alguns dos mais belos versos que foram surgindo...
Poema de Catarina Neto.
MÃE...
Foste quem me pôs no Mundo!
Foste quem me viu crescer!
Foste quem me mostrou
A maravilha do teu ser.
És quem me castiga!
És quem me faz amuar!
Mas sei que tudo o que fazes,
Tenho que venerar.
Serás a pessoa
Que me chamará sempre a atenção,
Mas acredita que te guardarei
Para sempre no meu coração.
És quem me ama,
Mais que ninguém.
Escrevo-te para desejar
Feliz Dia Da Mãe.
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Ana Sofia, Eugénia Costa e Diogo Correia.
Um rapaz chamado João, ia viajar
pela primeira vez de avião com os seus pais. Numa noite chuvosa, João sonhou
como seria andar de avião. Este rapaz tinha quatorze anos, mas pelo que
parecia, estava bastante assustado, os seus pais estavam a tentar acalmá-lo,
dizendo-lhe para ir dormir. Assim, João foi para o seu quarto, deitou-se na cama e
adormeceu.
Logo começou a sonhar com a sua
viagem. João estava dentro do avião e estava uma grande barulheira lá dentro,
pois estava toda a gente a falar alto. O avião estava com problemas no motor, tendo
começado a despenhar-se. O pânico instalou-se e as
pessoas começaram a gritar.
Sentiu-se de seguida um estrondo. Ouviu-se
o barulho de algo a cair na água, depois uma respiração afogante e, logo de
seguida, alguém a caminhar na água. Era João a tentar subir ao nível da água
para tentar respirar.
O avião tinha encalhado numa ilha! João, em pânico,
levantou-se para tentar ver se havia alguém em volta. Passado algum tempo,
começou a ouvir alguns sons, parecia uma tribo de indígenas a realizar os seus
rituais...mas...
Claro que isto não podia passar
da imaginação de uma criança com os seus medos! E este sonho foi interrompido pela sua mãe a chamá-lo:
- João, João acorda! Vais chegar
tarde ao avião!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Rui Chaves, Manuel Teixeira e Mariana Moreira.
Eu estava já sentado no avião, não tardava ele levantava voo.
Após já termos levantado voo, de repente, ouviu-se um barulho na
cabine, tudo parou e o avião começou a cair com a ponta do nariz virada para o
mar. Estava tudo em pânico!
Quando dei conta, estava a nadar no mar com um
avião cheio de pessoas mortas mesmo ali à beira. Fiquei ofegante e sem saber o
que fazer, mas, quando tudo parecia perdido, avistei uma pequena ilha que mais
parecia uma selva. Desatei a nadar em direção a ela e quando cheguei a terra fiquei
a descansar na areia molhada na beira da praia.
Passado algum tempo, procurando manter-me calmo, levantei-me e
aproximei-me da selva, tinha ouvido um conjunto de sons de animais,
ruídos assustadores. Tentei perceber de onde vinham todos aqueles sons para ir
na direção contrária, mas fui puxada por uma mão com unhas negras enormes e, subitamente, perdi os sentidos com uma pancada forte na cabeça.
Quando me
levantei, um pouco atordoado, estava numa arena repleta de indígenas de raça
negra que dançavam e gritavam como loucos olhando para mim como se fosse um
bife.
Avistei depois, ao longe, um touro que parecia furioso comigo e que
estava com uma certa fome também, então senti umas mãos ásperas que me tocaram
nas costas e, de seguida, me empurraram na direção da besta. O touro desatou a
correr... nesse momento, a minha mãe chamou por mim e entrou no quarto
dizendo-me que eu me tinha de despachar para apanhar o avião.
Aí percebi que tudo não tinha passado de um simples sonho. Ufa!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Luís Almeida, Catarina Neto e Pedro Bento.
Num avião, algures no imenso céu.
-Tudo controlado? – questionou uma hospedeira de bordo que se tinha dirigido ao cockpit.
-Estamos com um ligeiro problema no motor direito. Estou a
tentar controlar. – afirmou o piloto com algum receio.
João, um dos empresários mais ricos da Europa,
viajava para Nova Iorque para negociar com um cliente e sentiu-se um pouco inquieto com a trepidação.
- Hospedeira está tudo bem? – Perguntou o empresário à hospedeira que passava.
- Lamento senhor, mas estamos com…
A hospedeira foi interrompida por um grande estrondo. O
avião estava fora de controlo, o piloto fazia tudo para evitar a queda e as
pessoas aflitas gritavam. De repente, o avião embateu na água, as luzes apagaram-se e
o silêncio calou o pânico e a aflição das pessoas.
O empresário, desnorteado, encontrou uma saída por onde
escapou e subiu à superfície. Olhou em seu redor e ainda baralhado
com tudo que se passara avistou terra ao longe. Nadou ofegante sem forças para
continuar, até sentir os pés na terra. Ficou boquiaberto com o que via e decidiu procurar ajuda,
penetrando pela floresta. Enquanto caminhava ouvia sons estranhos e dirigiu-se
até eles. Qual foi o seu espanto quando deparou com uma tribo indígena que
dançava ao som de uma música fora do vulgar.
Quando os indígenas o avistaram, aprisionaram-no, gritando:
-Nós comer tudo! Tudo! tudo! Hora de comer é hora sagrada.
- João! João! Acorda vais chegar atrasado ao avião.
João suspirou de alívio! Era só um pesadelo! Ficou
contente por saber que estava em terra e que estava tudo bem pois a mãe tinha
acabado de falar com ele.
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Ana Rita Veterano, André Gual e Xavier Brites.
O avião sobrevoava o oceano e as pessoas estavam calmas e
animadas. De repente, os passageiros começaram a ouvir barulhos estranhos e suspeitos
vindos do avião.
De um
momento para o outro o avião caiu sobre o mar, provocando um estrondo enorme.
As
pessoas tentavam sair do avião, mas devido à confusão e à aflição era
complicado. Mas, um dos passageiros conseguiu mergulhar e fugir para longe dos
destroços. Estava ofegante e com muita dificuldade em nadar, pois estava em
estado de choque. Quando
chegou à parte onde já tinha pé, começou a correr pela água fazendo imenso
barulho. Aí continuou a correr pela areia, até que chegou a uma floresta
muito densa. Na
floresta começou a ouvir muitos barulhos, alguns deles provocados pelo vento
forte que se fazia sentir. O rapaz
continuou a caminhar para ver de onde vinham os barulhos. Havia imensos animais
estranhos na floresta e ele começava a ficar aflito. Após
atravessar grande parte da floresta ouviu vozes. Foi ver o que se passava e
encontrou várias pessoas à volta de uma fogueira a fazer barulhos estranhos.
Chegou à conclusão de que eram canibais, porque estavam a assar um dos
passageiros do avião que caiu no mar. O rapaz ficou assustadíssimo, sem saber o
que fazer...
Ouviu
uma voz ao longe:
-João,
João, acorda vais chegar atrasado ao avião.
Afinal
tudo aquilo não passou de um sonho de João.
02 maio 2013
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Joana Caetano, Laura Borges e Luís Duarte
Esta é a história de um rapaz chamado João, de vinte anos,
que vivia com a sua família no Algarve. João ia viajar para a Costa Rica no dia
seguinte, por isso foi deitar-se cedo.Como nunca tinha andado de avião, sonhou como seria a
viagem. No seu sonho, quando o avião já estava em pleno voo, um dos
motores explodiu, alarmando os passageiros, que gritaram assustados com tal
situação.
O avião caiu ao mar e João só teve tempo de partir o vidro
ao seu lado e nadar até à superfície, tentando combater a corrente da maré. Por fim e já muito cansado, João chegou a uma ilha, com a
respiração muito ofegante. Uma vez que estava perdido, decidiu seguir uma luz
que avistava ao fundo. Durante o caminho, ouviu sons estranhos de animais,
alarmando-se. Finalmente, reparou que estava um grupo de indígenas a cantar e a
fazer uma dança tradicional à volta de uma fogueira, com trajes característicos
e pinturas borratadas. Os indígenas viram o João e tentaram agarrá-lo e arrastá-lo
para a fogueira, enquanto João suplicava:
- Não me façam mal, eu não fiz nada, só queria ajuda!
Infelizmente, eles não o entendiam e quando iam começar a
queimá-lo…
- João, acorda! Vais chegar atrasado ao avião!
Aliviado, João apressou-se, vestiu-se e foi para o
aeroporto, preparado para viajar.
Mais tarde, ficou a saber que tinha sonhado com o Haiti,
rindo-se da situação, uma vez que este destino é conhecido como um com local
turístico, ao qual muitos estrangeiros vão passar férias, e não por tribos de
indígenas.
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Ana Beatriz, Beatriz Henriques, Márcia Rebelo e Jackson Silva....
O João, rapaz moreno de treze anos, encontrava-se na sala de
espera do aeroporto e, a casa segundo que passava, ficava mais nervoso. As
pessoas que o rodeavam não estavam nada preocupadas com a situação, mas o João
estava. Nunca tinha andado de avião!
Viu um homem a cumprimentar uma mulher que
acabara de chegar e fechou os olhos. Quando
deu por si estava dentro de um avião. Tudo parecia estar a correr bem até que
se ouviu um grande estoiro e o avião se despenhou. João apenas se lembrava de ver
manchas avermelhadas e do pavor que sentira. Sem saber como, foi parar a uma
grande lagoa não muito funda. Caminhou com dificuldade, pois ferira uma perna
na explosão. Ofegante, chegou a terra e caiu.
Quando
acordou, estava amarrado a uma árvore, no meio de uma floresta. Estava tudo
silencioso até que um conjunto de índios com penas coloridas apareceu ao
fundo, cantando cantos típicos. Estes foram-se aproximando e João viu armas
nas suas mãos. Foi aí que ele percebeu que o seu objectivo era matá-lo e alimentarem-se
dele. Ficou em pânico e tentou libertar-se, mas sem sucesso. Os índios estavam cada
vez mais perto e João conseguia ver a expressão triunfante nos seus rostos.
Quando se convenceu de que era o fim, tudo congelou. Na sua mente ecoou uma voz
que o chamava.
Abriu os olhos. Não estava num avião prestes a explodir, nem
numa lagoa, nem numa floresta. Estava outra vez no aeroporto, a salvo. Olhou
para cima e viu a sua irmã, que o chamava.
-João acorda! O avião vai partir!
25 abril 2013
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Diogo Amaral, Lino Oliveira e Ricardo Sá.
Num dia de chuva, o João decidiu ver televisão. Viu um programa que se chamava “Desastres de aviação”.
Ficou muito assustado porque,
no dia seguinte, iria viajar de avião. Mas, entretanto, adormeceu e sonhou que
já estava na viagem. Quando o avião estava a passar por alto-mar, houve uma
falha nos motores devido à entrada de um pardal. As pessoas ficaram todas em
pânico.
O avião
caiu a pique no mar. Só restaram dois sobreviventes, o João e a Eugénia que
estava inconsciente. O João avistou uma ilha perto e nadou até ela puxando a
Eugénia consigo, fazendo com que o esforço fosse maior pelo que o ia muito
cansado e com uma respiração ofegante.
Quando
chegaram à ilha, o João conseguiu reanimar a Eugénia. Depois, reparou que
estavam numa ilha deserta e decidiu ir procurar alimento, mas durante essa
tarefa apareceram umas criaturas indígenas que estavam a fazer rituais com
danças e cantigas um pouco assustadoras. João tentou fugir levando Eugénia
consigo, mas os índios repararam neles e perseguiram-nos. Quando os índios os
alcançaram pareciam querer comê-los…afinal eram canibais e não índios.
De
repente, o João ouviu a voz da mãe a chamar por ele para se preparar para a
viagem. Acordou e percebeu que todo este episódio não tinha passado de um
pesadelo.
Oficina de escrita: OUVIR...IMAGINAR...ESCREVER!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
Texto de Vasco Paiva, Diogo Camacho e Francisco Teixeira.
O Meu Pesadelo
Tudo começou no avião. Viajava com a minha mãe para Orlando,
nos Estados Unidos. Íamos à Disney World.
Corria
tudo normalmente. Havia pessoas a conversar e outras a tentar dormir. De
repente, ouviu-se um trovão. Uma hospedeira pediu a todos para porem os cintos,
pois íamos apanhar turbulência. Ouvimos outro trovão, mas este soou de maneira
diferente, como se tivesse atingido alguma coisa. Percebi que tínhamos começado
a descer, mas não podia ser uma descida normal. Alguém disse que uma das asas
do avião estava a arder e toda a gente começou a gritar. Antes que eu desse por
isso, o avião despenhou-se com um grande estrondo.
Olhei
em volta. Pessoas jaziam mortas aqui e ali e muitas outras estavam feridas. A
minha mãe tinha pelo menos um braço partido. Decidi ir procurar ajuda, pois o
avião tinha-se despenhado numa praia de uma terra desconhecida.
Saí do
avião. Conseguia ouvir os meus passos a chapinhar na água. Mal cheguei à areia
comecei a correr. Ouvia o meu coração a bater, mesmo por cima da minha
respiração ofegante. Corri uns cinquenta metros até chegar a uma floresta densa.
Continuei a correr até chegar a um lago. Atravessei-o a nado sem problemas,
pois sou bom nadador. Ia a começar a correr outra vez, mas percebi que me tinha
perdido. O silêncio da floresta foi cortado por um barulho. Parecia o uivo de
um animal, mas hoje não tenho a certeza. Só sei que me conseguiu assustar.
Recomecei a correr, desta vez sem destino certo. De repente,
deparei com uma coisa extraordinária: era uma tribo de índios que entoava um
cântico. Dirigi-me a eles para lhes pedir ajuda, mas eles começaram a
perseguir-me. Ainda tentei fugir, mas rapidamente me apanharam. Um levantou a
lança e…
Ouvi a voz da minha mãe. Estava a acordar-me para não
chegarmos tarde ao voo. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho!
28 fevereiro 2013
Nas Asas da Língua _blogue educativo
O nosso blogue Nas Asas da Língua foi reconhecido pela DGIDC como um blogue educativo.
Foi publicado no Catálogo BlogsEDU, disponível no Portal das Escolas, e recebeu o selo comprovativo.
Parabéns ao 8ºA!
Foi publicado no Catálogo BlogsEDU, disponível no Portal das Escolas, e recebeu o selo comprovativo.
Parabéns ao 8ºA!
21 fevereiro 2013
Poetas de se lhe tirar o chapéu!
Nas Jornadas João da Silva Correia os alunos do 8ºA trabalharam colaborativamente com os alunos do 10ºA para concretizar um projeto de divulgação de poesia.
Assim os alunos do 8º ano recolheram poemas e notas biográficas de poetas brasileiros, enquanto que os seus colegas se dedicaram aos poetas do século XX preferencialmente portugueses.
O resultado foi uma exposição na Biblioteca Escolar e a apresentação digital que a seguir se divulga.
Assim os alunos do 8º ano recolheram poemas e notas biográficas de poetas brasileiros, enquanto que os seus colegas se dedicaram aos poetas do século XX preferencialmente portugueses.
O resultado foi uma exposição na Biblioteca Escolar e a apresentação digital que a seguir se divulga.
17 fevereiro 2013
Ladino_conto de Miguel Torga
Na aula de português foi estudado o conto "Ladino" de Miguel Torga. Apesar de uma resistência inicial dos alunos, provocada pela complexidade da teia narrativa e pela linguagem pouco habitual, todos conseguiram compreender o essencial da ação e a intenção crítica subjacente à personificação que está na base do conto.
Do trabalho da aula surgiram algumas conclusões que a seguir se registam.
"Ladino" é o título de um dos contos do livro
Bichos, de Miguel Torga e o nome da personagem principal deste conto.
Cada uma
das histórias desta coletânea tem como personagem principal um animal, em luta com os elementos
da natureza, Deus ou o Homem. As personagens são bichos, mas sentem e agem como
se fossem humanos. - PERSONIFICAÇÃO
Em toda a sua obra, Miguel Torga mantém uma forte ligação à
terra em que nasceu, Trás-os-Montes e isso revela-se, também no vocabulário que
utiliza.
Para ajudar a compreender melhor o conto, encontraram-se os
sinónimos de algumas palavras mais difíceis por pertencerem a um nível popular:
dar o lampo – morrer
meda – montão de molhos de cereais
pejo - vergonha
painço – capim, erva para forragem
Para saber mais sobre Miguel Torga veja-se o documentário da RTP2 sobre o autor.
Do trabalho da aula surgiram algumas conclusões que a seguir se registam.
"Ladino" é o título de um dos contos do livro
Bichos, de Miguel Torga e o nome da personagem principal deste conto.
Cada uma
das histórias desta coletânea tem como personagem principal um animal, em luta com os elementos
da natureza, Deus ou o Homem. As personagens são bichos, mas sentem e agem como
se fossem humanos. - PERSONIFICAÇÃO Sinopse
Ladino é um pardal finório/astuto/manhoso que vive alegremente, sem preocupações. Cauteloso e medroso, em pequeno, manteve-se no ninho, onde ficava todo o dia a dormitar, até ser “matulão, homem feito” e era a mãe que o alimentava pelo que não precisava de ir à luta; cauteloso e rigoroso, em adulto vive com muitos cuidados para que nada de mal lhe aconteça. Tem muito cuidado com a alimentação e evita os perigos, os rigores do inverno… Mulherengo, namora com todas as fêmeas que pode, mas, irresponsável, recusa assumir a paternidade e os encargos dos filhotes. Egoísta, só pensa em si e no seu bem-estar; vê os outros a passar fome, mas não se incomoda com isso e sabe como se alimentar, mesmo em tempo de crise. Hipócrita, dá lições de moral aos outros mas não as aplica a si mesmo. Cínico, faz-se desentendido quando a conversa não lhe agrada. Assim envelhece cada vez mais gordo.
Conclusão
"Ladino" é um conto que encerra uma moralidade. Através da
personificação, o autor pretende criticar os que têm as mesmas características
desta personagem, cujo nome resume toda a sua maneira de ser: Ladino significa
astuto, manhoso, sabido. Apesar de ter sido escrito há muito anos (1940), o
conto mantém toda a atualidade pois oportunistas, como o Ladino, é o que não
falta na sociedade atual.
Linguagem popular
Em toda a sua obra, Miguel Torga mantém uma forte ligação à
terra em que nasceu, Trás-os-Montes e isso revela-se, também no vocabulário que
utiliza.
Para ajudar a compreender melhor o conto, encontraram-se os
sinónimos de algumas palavras mais difíceis por pertencerem a um nível popular:
folestrias – habilidades, brincadeiras
olho pisco – a abrir e a fechar
repelão – impulso violento
matulagem - vadiagem meda – montão de molhos de cereais
esbagoava – tirava os bagos
arrombadinho – estragado pejo - vergonha
painço – capim, erva para forragem
arrozada – cozinhado à base de arroz
fito – jogo popular
grainha – semente de frutos
não queria saber de cantigas - não queria conversa
31 janeiro 2013
Anúncios publicitários
Trabalhos realizados pelos alunos no âmbito do estudo do texto publicitário nas aulas de português!
22 janeiro 2013
Nós concordamos com a mensagem que o poema nos transmite,
porque revela o que os adolescentes sentem nesta idade. Gostamos
especialmente das seguintes expressões:
“No
coração habitam sonhos e promessas de um futuro incerto, ainda em gestação”,
porque os adolescentes não sabem o que o futuro lhes reserva, apesar de terem
sempre sonhos que pretendem um dia realizar;
“Nos
argumentos, são ferrenhos paladinos, de ideias novas, embasadas em verdade”,
porque na adolescência os jovens são acérrimos defensores dos argumentos das
suas ideias, que consideram ser absolutamente verdadeiras;
“Mas
nessa idade, excessos são permitidos, já que o bom senso acaba por intervir”,
porque a adolescência é uma fase de experiências em que se acaba por desculpar
tudo, já que são sempre experiências passageiras;
“Corações
puros, com pequenos arranhões, labutam sempre por justiça e liberdade”, pois os
adolescentes têm um coração puro com algumas fendas porque lutam sempre pela
sua própria justiça, liberdade, pelos seus direitos e pelas coisas em que
acreditam e querem.
Com a
análise deste poema pudemos concluir que a adolescência é uma fase da nossa
vida onde acontecem muitas mudanças e na qual vivemos muitas aventuras.
Na nossa opinião, podem representar a adolescência: o filme- “American Pie”; o livro “O Diário de Um Banana” e a música- “Girl on Fire”.Adolescência_Luís Almeida_Catarina_Mariana_João Bento
Pensamos que este poema do autor Luis Angelo Vilela Tannus
retrata bem o que é ser um adolescente porque muitos dos sentimentos referidos
no texto são comuns na vida de um jovem. Como por exemplo:
“Razão da juventude sentir tanta pressa" "são as ideias, em constante ebulição”. Nós identificamo-nos
com estes dois versos pois todos nós sonhamos com o dia em que desejaremos voltar
a ser crianças e arrependemo-nos de ter crescido rápido de mais.
“ Corações puros, com pequenos arranhões/ Labutam sempre por justiça e liberdade” este é o nosso
excerto favorito porque,perante os obstáculos da vida nunca desistimos,
lutamos, insistimos, persistimos. Por vezes magoamo-nos, mas continuamos e
seguimos em frente.
A adolescência é uma fase da vida em que erramos constantemente,
mas são esses erros que nos fazem crescer e perceber mais sobre a nossa vida.
Um dos maiores problemas desta fase é
que confiamos demasiado nos outros e não damos valor a nós próprios.
Outro problema é o não sabermos expressar-nos face aos nossos problemas. Daí a adolescência ser um bom período para crescer e
aproveitar a vida ao máximo.
Para nós a música que melhor retrata a adolescência é a música de Asaf
Avidan- One day porque fala sobre um jovem que envelhece e pensa nas históras
que podia ter contado e não contou.
Adolescência_João Vasconcelos_Ana Sofia_Manuel e Xavier Brites
Concordamos com este poema, pois está representa a nossa
vida e experiências desta etapa que é a adolescência. Mesmo que não tenhamos
passado por estas situações, o destino nos guiará, pois a nossa fase de
adolescentes ainda agora começou.
As frases que melhor representam a adolescência, na nossa
opinião, são: “Razão da juventude sentir tanta pressa, são ideias, em constante
ebulição.”, pois andamos sempre na correria, porque as ideias são tantas que
não temos tempo de pensar; “ Mas nessa idade, excessos são permitidos, já que o
bom-senso acaba por intervir”, pois, apesar de cometermos muitos erros, as
pessoas acabam por nos perdoar, visto que sabem que estamos na idade de
aprender com os nossos erros;” Nem sempre esperam, como manda o figurino.
Algumas vezes, pecam por ansiedade”, pois nem sempre esperamos que tudo ocorra
naturalmente, um processo que é lento, tentamos apressar “
as pessoas dão-te a mão e tu queres o braço todo”.
A adolescência é a etapa da vida em que os nossos pais nos criticam
por tudo e por nada, pensamos que já somos adultos e ainda não sabemos nada. Na
escola só falamos e brincamos e, quando chega a hora de nos mostrarmos, só
pensamos que vamos falhar. Mas nem tudo é mau, pois é com estes anos que vamos
melhorar.
Apesar de estarmos sempre a reclamar, temos é que
aproveitar, pois, como se costuma dizer, “ a vida são dois dias”. Agora vamos
parar de nos criticar e começar a autoelogiar, temos de pensar que estamos
rodeados pelos nossos amigos, a nossa família, os nossos momentos, as nossas
brincadeiras e as nossas gargalhadas e temos de sentir que podemos contar com
eles para tudo que se avizinha no futuro. A nossa vida é a nossa alegria e sem
ela não seriamos nada!
Um filme que achamos que representa bem a adolescência é“Angus, Thongs and Perfect Snogging” . A história centra-se numa rapariga de 14 anos que escreve um Diário acerca dos altos e baixos da sua vida de adolescente.
Adolescência_Ana Veterano_Diogo Amaral_Luís Duarte e Eugénia
O nosso
grupo concorda com a mensagem do poema sobre a adolescência, porque nesta fase
da nossa vida passamos por muitas situações que estão descritas no poema. As
frases que melhor descrevem a adolescência são:
-“Nos argumentos, são ferrenhos
paladinos,// De ideias novas, embasadas em verdade”, pois achamos que temos
sempre razão, por isso defendemos sempre as nossas ideias, com todos os
argumentos possíveis;
-“Algumas vezes pecam por ansiedade”, ou seja, muitas vezes
estamos tão ansiosos com algo que vai acontecer que acabamos por fazer aquilo
que não devemos;
-“Inconformados com descaso e injustiça, //Se manifestam de
forma exuberante”, muitas vezes tentamos ser o centro das atenções, mas nem
sempre corre bem e exageramos nos nossos atos;
-“Corações puros, com pequenos arranhões, //Labutam sempre
por justiça e liberdade”, a adolescência é a altura em que nos apaixonamos,
sofrendo algumas desilusões. Além disso queremos ser independentes, apesar de
não estarmos preparados.
Na
nossa opinião, na adolescência passamos por momentos em que nos sentimos
sozinhos, sem saber o que fazer e achando que tudo na nossa vida está mal.
Também passamos por momentos bastante bons, outros de ansiedade e vergonha. Na
adolescência ocorrem muitas mudanças no nosso corpo e também psicológicas.
Nesta fase começamos a sentir-nos atraídos pelo sexo oposto, passando por
muitas indecisões.
A
adolescência é uma fase difícil da nossa vida,no entanto temos de
conseguir ultrapassá-la e pensar que todos já passaram pela mesma fase.
Um dos
filmes que retrata aquilo que passamos na adolescência é “Lagoa Azul”, porque
os protagonistas do filme estão na fase de crescimento (adolescência) e sentem
muito daquilo que sentimos.
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