13 junho 2013

Uma Aventura Inesperada_versão final



Publica-se aqui o e-book Uma Aventura Inesperada.

Trata-se de uma narrativa original, escrita e ilustrada pelos alunos da turma ao longo do 2º e 3º períodos.

Leiam e comentem.

Mês_Manuel António Pina

O mês de maio foi dedicado a Manuel António Pina.

Assim, após pesquisarem sobre este autor, os alunos realizaram trabalhos variados que foram expostos na nossa Escola como se pode a seguir.
 









No dia 15, os alunos deslocaram-se ainda ao Teatro da Vilarinha para assistir à representação teatral do Texto Dramático " História do Sábio fechado na sua Biblioteca" de Manuel António Pina.  Assim, foi-lhes dada a oportunidade de ver um ator em ação e compreender o complexo mundo do Teatro e o modo como as didascálias se transformam em arte cénica. No final da peça tiveram oportunidade de conversar um pouco com o ator que prontamente respondeu às suas questões.
Na opinião dos alunos "uma experiência a repetir com outros textos dramáticos e mais atores".




História do sábio fechado na sua biblioteca

Teatro da Vilarinha
 


 

06 junho 2013

Vencedores_enigma do mês_CURIOSIDADES MENSAIS

Estão apurados os vencedores do nosso desafio: ENIGMA DO MÊS

Pelos pontos acumulados, pela participação mensal, OS VENCEDORES SÃO:

Ana Beatriz Silva
Vasco Paiva
Catarina Neto
 
Parabéns!!!
Os prémios serão entregues na última semana de aulas.
 

10 maio 2013

E o terceiro e último poema para a mãe....


Poema de Ana Beatriz Silva


 
MÃE
Mãe, apenas mãe!
Apenas três letras, uma palavra,
Mas um significado maior que o universo.
Mãe, apenas mãe,
Apenas uma pessoa, uma mulher,
Mas com um olhar de estrela,
Um sorriso de ouro
E um coração de mel.
Mãe, apenas mãe,
Mas a pessoa mais importante da minha vida,
Que está sempre lá para me apoiar
Para me consolar
Para me amar.
Mãe, apenas mãe,
Mas um sentimento tão incrível
Que não se consegue descrever com palavras.
Mãe, apenas mãe,
Apenas minha.
Apenas perfeita.
Apenas Mãe!
 

E mais um belo poema para a mãe...



Poema de Laura Borges







Poema para a Mãe
 

Mãe, querida mãe
És-me muito especial,
Sem ti nada fazia sentido
Neste mundo tão real.

Quando te vejo
Sinto algo dentro de mim,
Será felicidade, será desejo
De te ter perto de mim.


Não sei como descrever
Tudo aquilo que tens feito,
Fazes-me sempre perceber
Aquilo que está certo.

Quando te olho nos olhos
Vejo um grande coração,
Tão bondoso e amoroso
Que desperta a minha emoção.

 
Não sei como te dizer
O quanto te amo de verdade,
Espero que tu saibas
Que és a minha felicidade!
De novo nos meandros da escrita, o 8ºA revelou também os seus dons na arte de poetar. cada um com o seu estilo, com muito sentimento e alguma imaginação, dedicaram-se a escrever um poema para o Dia da Mãe. Eis aqui alguns dos mais belos versos que foram surgindo...


Poema de Catarina Neto.
 
 
 
MÃE...
Foste quem me pôs no Mundo!
Foste quem me viu crescer!
Foste quem me mostrou
A maravilha do teu ser.
És quem me castiga!
És quem me faz amuar!
Mas sei que tudo o que fazes,
Tenho que venerar.
Serás a pessoa
Que me chamará sempre a atenção,
Mas acredita que te guardarei
Para sempre no meu coração. 
És quem me ama,
Mais que ninguém.
Escrevo-te para desejar
Feliz Dia Da Mãe.

 
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de Ana Sofia, Eugénia Costa e Diogo Correia.

     Um rapaz chamado João, ia viajar pela primeira vez de avião com os seus pais. Numa noite chuvosa, João sonhou como seria andar de avião. Este rapaz tinha quatorze anos, mas pelo que parecia, estava bastante assustado, os seus pais estavam a tentar acalmá-lo, dizendo-lhe para ir dormir. Assim, João foi para o seu quarto, deitou-se na cama e adormeceu.
      Logo começou a sonhar com a sua viagem. João estava dentro do avião e estava uma grande barulheira lá dentro, pois estava toda a gente a falar alto. O avião estava com problemas no motor, tendo começado a despenhar-se. O pânico instalou-se  e as pessoas começaram a gritar.
   Sentiu-se de seguida  um estrondo. Ouviu-se o barulho de algo a cair na água, depois uma respiração afogante e, logo de seguida, alguém a caminhar na água. Era João a tentar subir ao nível da água para tentar respirar.
O avião tinha encalhado numa ilha! João, em pânico, levantou-se para tentar ver se havia alguém em volta. Passado algum tempo, começou a ouvir alguns sons, parecia uma tribo de indígenas a realizar os seus rituais...mas...
Claro que isto não podia passar da imaginação de uma criança com os seus medos! E este sonho foi interrompido pela sua mãe a chamá-lo:
- João, João acorda! Vais chegar tarde ao avião!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de  Rui Chaves, Manuel Teixeira e Mariana Moreira.

Eu estava já sentado no avião, não tardava ele levantava voo.
      Após já termos levantado voo, de repente, ouviu-se um barulho na cabine, tudo parou e o avião começou a cair com a ponta do nariz virada para o mar. Estava tudo em pânico!               
      Quando dei conta, estava a nadar no mar com um avião cheio de pessoas mortas mesmo ali à beira. Fiquei ofegante e sem saber o que fazer, mas, quando tudo parecia perdido, avistei uma pequena ilha que mais parecia uma selva. Desatei a nadar em direção a ela e quando cheguei a terra fiquei a descansar na areia molhada na beira da praia.
     Passado algum tempo, procurando manter-me calmo, levantei-me e aproximei-me da selva, tinha ouvido um conjunto de sons de animais, ruídos assustadores. Tentei perceber de onde vinham todos aqueles sons para ir na  direção contrária, mas fui puxada por uma mão com unhas negras enormes e, subitamente, perdi os sentidos com uma pancada forte na cabeça. 
     Quando me levantei, um pouco atordoado, estava numa arena repleta de indígenas de raça negra que dançavam e gritavam como loucos olhando para mim como se fosse um bife.    
    Avistei depois, ao longe, um touro que parecia furioso comigo e que estava com uma certa fome também, então senti umas mãos ásperas que me tocaram nas costas e, de seguida, me empurraram na direção da besta. O touro desatou a correr... nesse momento, a minha mãe chamou por mim e entrou no quarto dizendo-me que eu me tinha de despachar para apanhar o avião.
    Aí percebi que tudo não tinha passado de um simples sonho. Ufa!
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

Texto de Luís Almeida, Catarina Neto e Pedro Bento.

 
   Num avião, algures no imenso céu. 
  -Tudo controlado? – questionou uma hospedeira de bordo que se tinha dirigido ao cockpit.
    -Estamos com um ligeiro problema no motor direito. Estou a tentar controlar. – afirmou o piloto com algum receio.
 João, um dos empresários mais ricos da Europa, viajava para Nova Iorque para negociar com um cliente e sentiu-se um pouco inquieto com a trepidação.
- Hospedeira está tudo bem? – Perguntou o empresário à hospedeira que passava.
- Lamento senhor, mas estamos com…
     A hospedeira foi interrompida por um grande estrondo. O avião estava fora de controlo, o piloto fazia tudo para evitar a queda e as pessoas aflitas gritavam. De repente, o avião embateu na água, as luzes apagaram-se e o silêncio calou o pânico e a aflição das pessoas.
    O empresário, desnorteado, encontrou uma saída por onde escapou e subiu à superfície. Olhou em seu redor e ainda baralhado com tudo que se passara avistou terra ao longe. Nadou ofegante sem forças para continuar, até sentir os pés na terra. Ficou boquiaberto com o que via e decidiu procurar ajuda, penetrando pela floresta. Enquanto caminhava ouvia sons estranhos e dirigiu-se até eles. Qual foi o seu espanto quando deparou com uma tribo indígena que dançava ao som de uma música fora do vulgar.
   Quando os indígenas o avistaram, aprisionaram-no, gritando:
   -Nós comer tudo! Tudo! tudo! Hora de comer é  hora sagrada.
   - João! João! Acorda vais chegar atrasado ao avião.
   João suspirou de alívio! Era só um pesadelo! Ficou contente por saber que estava em terra e que estava tudo bem pois a mãe tinha acabado de falar com ele.
 
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....

 

Texto de Ana Rita Veterano, André Gual e Xavier Brites.

 
        O avião sobrevoava o oceano e as pessoas estavam calmas e animadas. De repente, os passageiros começaram a ouvir barulhos estranhos e suspeitos vindos do avião.
        De um momento para o outro o avião caiu sobre o mar, provocando um estrondo enorme.
        As pessoas tentavam sair do avião, mas devido à confusão e à aflição era complicado. Mas, um dos passageiros conseguiu mergulhar e fugir para longe dos destroços. Estava ofegante e com muita dificuldade em nadar, pois estava em estado de choque. Quando chegou à parte onde já tinha pé, começou a correr pela água fazendo imenso barulho. Aí continuou a correr pela areia, até que chegou a uma floresta muito densa. Na floresta começou a ouvir muitos barulhos, alguns deles provocados pelo vento forte que se fazia sentir. O rapaz continuou a caminhar para ver de onde vinham os barulhos. Havia imensos animais estranhos na floresta e ele começava a ficar aflito. Após atravessar grande parte da floresta ouviu vozes. Foi ver o que se passava e encontrou várias pessoas à volta de uma fogueira a fazer barulhos estranhos. Chegou à conclusão de que eram canibais, porque estavam a assar um dos passageiros do avião que caiu no mar. O rapaz ficou assustadíssimo, sem saber o que fazer...
        Ouviu uma voz ao longe:
        -João, João, acorda vais chegar atrasado ao avião.
       Afinal tudo aquilo não passou de um sonho de João.

02 maio 2013

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
 


Texto de Joana Caetano, Laura Borges e Luís Duarte
 
         Esta é a história de um rapaz chamado João, de vinte anos, que vivia com a sua família no Algarve. João ia viajar para a Costa Rica no dia seguinte, por isso foi deitar-se cedo.Como nunca tinha andado de avião, sonhou como seria a viagem. No seu sonho, quando o avião já estava em pleno voo, um dos motores explodiu, alarmando os passageiros, que gritaram assustados com tal situação.
         O avião caiu ao mar e João só teve tempo de partir o vidro ao seu lado e nadar até à superfície, tentando combater a corrente da maré. Por fim e já muito cansado, João chegou a uma ilha, com a respiração muito ofegante. Uma vez que estava perdido, decidiu seguir uma luz que avistava ao fundo. Durante o caminho, ouviu sons estranhos de animais, alarmando-se. Finalmente, reparou que estava um grupo de indígenas a cantar e a fazer uma dança tradicional à volta de uma fogueira, com trajes característicos e pinturas borratadas. Os indígenas viram o João e tentaram agarrá-lo e arrastá-lo para a fogueira, enquanto João suplicava:
           - Não me façam mal, eu não fiz nada, só queria ajuda!
           Infelizmente, eles não o entendiam e quando iam começar a queimá-lo…
         - João, acorda! Vais chegar atrasado ao avião!
          Aliviado, João apressou-se, vestiu-se e foi para o aeroporto, preparado para viajar.
         Mais tarde, ficou a saber que tinha sonhado com o Haiti, rindo-se da situação, uma vez que este destino é conhecido como um com local turístico, ao qual muitos estrangeiros vão passar férias, e não por tribos de indígenas.
Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....


Texto de Ana Beatriz, Beatriz Henriques, Márcia Rebelo e Jackson Silva....

 
           O João, rapaz moreno de treze anos, encontrava-se na sala de espera do aeroporto e, a casa segundo que passava, ficava mais nervoso. As pessoas que o rodeavam não estavam nada preocupadas com a situação, mas o João estava. Nunca tinha andado de avião!
Viu um homem a cumprimentar uma mulher que acabara de chegar e fechou os olhos.   Quando deu por si estava dentro de um avião. Tudo parecia estar a correr bem até que se ouviu um grande estoiro e o avião se despenhou. João apenas se lembrava de ver manchas avermelhadas e do pavor que sentira. Sem saber como, foi parar a uma grande lagoa não muito funda. Caminhou com dificuldade, pois ferira uma perna na explosão. Ofegante, chegou a terra e caiu.
                Quando acordou, estava amarrado a uma árvore, no meio de uma floresta. Estava tudo silencioso até que um conjunto de índios com penas coloridas apareceu ao fundo, cantando cantos típicos. Estes foram-se aproximando e João viu armas nas suas mãos. Foi aí que ele percebeu que o seu objectivo era matá-lo e alimentarem-se dele. Ficou em pânico e tentou libertar-se, mas sem sucesso. Os índios estavam cada vez mais perto e João conseguia ver a expressão triunfante nos seus rostos. Quando se convenceu de que era o fim, tudo congelou. Na sua mente ecoou uma voz que o chamava.
         Abriu os olhos. Não estava num avião prestes a explodir, nem numa lagoa, nem numa floresta. Estava outra vez no aeroporto, a salvo. Olhou para cima e viu a sua irmã, que o chamava.
       -João acorda! O avião vai partir!

25 abril 2013

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....
 

Texto de Diogo Amaral, Lino Oliveira e Ricardo Sá.

 

Num dia de chuva, o João decidiu ver televisão. Viu um programa que se chamava “Desastres de aviação”.

           Ficou muito assustado porque, no dia seguinte, iria viajar de avião. Mas, entretanto, adormeceu e sonhou que já estava na viagem. Quando o avião estava a passar por alto-mar, houve uma falha nos motores devido à entrada de um pardal. As pessoas ficaram todas em pânico.
                O avião caiu a pique no mar. Só restaram dois sobreviventes, o João e a Eugénia que estava inconsciente. O João avistou uma ilha perto e nadou até ela puxando a Eugénia consigo, fazendo com que o esforço fosse maior pelo que o ia muito cansado e com uma respiração ofegante.
                Quando chegaram à ilha, o João conseguiu reanimar a Eugénia. Depois, reparou que estavam numa ilha deserta e decidiu ir procurar alimento, mas durante essa tarefa apareceram umas criaturas indígenas que estavam a fazer rituais com danças e cantigas um pouco assustadoras. João tentou fugir levando Eugénia consigo, mas os índios repararam neles e perseguiram-nos. Quando os índios os alcançaram pareciam querer comê-los…afinal eram canibais e não índios.

                De repente, o João ouviu a voz da mãe a chamar por ele para se preparar para a viagem. Acordou e percebeu que todo este episódio não tinha passado de um pesadelo.

 

Oficina de escrita: OUVIR...IMAGINAR...ESCREVER!

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....


Texto de Vasco Paiva, Diogo Camacho e Francisco Teixeira.

 

O Meu Pesadelo

           Tudo começou no avião. Viajava com a minha mãe para Orlando, nos Estados Unidos. Íamos à Disney World.

              Corria tudo normalmente. Havia pessoas a conversar e outras a tentar dormir. De repente, ouviu-se um trovão. Uma hospedeira pediu a todos para porem os cintos, pois íamos apanhar turbulência. Ouvimos outro trovão, mas este soou de maneira diferente, como se tivesse atingido alguma coisa. Percebi que tínhamos começado a descer, mas não podia ser uma descida normal. Alguém disse que uma das asas do avião estava a arder e toda a gente começou a gritar. Antes que eu desse por isso, o avião despenhou-se com um grande estrondo.
             Olhei em volta. Pessoas jaziam mortas aqui e ali e muitas outras estavam feridas. A minha mãe tinha pelo menos um braço partido. Decidi ir procurar ajuda, pois o avião tinha-se despenhado numa praia de uma terra desconhecida.
             Saí do avião. Conseguia ouvir os meus passos a chapinhar na água. Mal cheguei à areia comecei a correr. Ouvia o meu coração a bater, mesmo por cima da minha respiração ofegante. Corri uns cinquenta metros até chegar a uma floresta densa. Continuei a correr até chegar a um lago. Atravessei-o a nado sem problemas, pois sou bom nadador. Ia a começar a correr outra vez, mas percebi que me tinha perdido. O silêncio da floresta foi cortado por um barulho. Parecia o uivo de um animal, mas hoje não tenho a certeza. Só sei que me conseguiu assustar.
        Recomecei a correr, desta vez sem destino certo. De repente, deparei com uma coisa extraordinária: era uma tribo de índios que entoava um cântico. Dirigi-me a eles para lhes pedir ajuda, mas eles começaram a perseguir-me. Ainda tentei fugir, mas rapidamente me apanharam. Um levantou a lança e…
Ouvi a voz da minha mãe. Estava a acordar-me para não chegarmos tarde ao voo. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho!

28 fevereiro 2013

Nas Asas da Língua _blogue educativo

O nosso blogue Nas Asas da Língua foi reconhecido pela DGIDC como um blogue educativo.

Foi publicado no Catálogo BlogsEDU, disponível no Portal das Escolas, e recebeu o selo comprovativo.

Parabéns ao 8ºA!



21 fevereiro 2013

Poetas de se lhe tirar o chapéu!

Nas Jornadas João da Silva Correia os alunos do 8ºA trabalharam colaborativamente com os alunos do 10ºA para concretizar um projeto de divulgação de poesia.
Assim os alunos do 8º ano recolheram poemas e notas biográficas de poetas brasileiros, enquanto que os seus colegas se dedicaram aos poetas do século XX preferencialmente portugueses.
O resultado foi uma exposição na Biblioteca Escolar e a apresentação digital que a seguir se divulga.


17 fevereiro 2013

Ladino_conto de Miguel Torga

Na aula de português foi estudado o conto "Ladino" de Miguel Torga. Apesar de uma resistência inicial dos alunos, provocada pela complexidade da teia narrativa e pela linguagem pouco habitual, todos conseguiram compreender o essencial da ação e a intenção crítica subjacente à personificação que está na base do conto.

Do trabalho da aula surgiram algumas conclusões que a seguir se registam.

"Ladino" é o título de um dos contos do livro Bichos, de Miguel Torga e o nome da personagem principal deste conto.

Cada uma das histórias desta coletânea tem como personagem principal um animal, em luta com os elementos da natureza, Deus ou o Homem. As personagens são bichos, mas sentem e agem como se fossem humanos. - PERSONIFICAÇÃO

Sinopse

Ladino é um pardal finório/astuto/manhoso que vive alegremente, sem preocupações. Cauteloso e medroso, em pequeno, manteve-se no ninho, onde ficava todo o dia a dormitar, até ser “matulão, homem feito” e era a mãe que o alimentava pelo que não precisava de ir à luta; cauteloso e rigoroso, em adulto vive com muitos cuidados para que nada de mal lhe aconteça. Tem muito cuidado com a alimentação e evita os perigos, os rigores do inverno… Mulherengo, namora com todas as fêmeas que pode, mas, irresponsável, recusa assumir a paternidade e os encargos dos filhotes. Egoísta, só pensa em si e no seu bem-estar; vê os outros a passar fome, mas não se incomoda com isso e sabe como se alimentar, mesmo em tempo de crise. Hipócrita, dá lições de moral aos outros mas não as aplica a si mesmo. Cínico, faz-se desentendido quando a conversa não lhe agrada. Assim envelhece cada vez mais gordo.

Conclusão

"Ladino" é um conto que encerra uma moralidade. Através da personificação, o autor pretende criticar os que têm as mesmas características desta personagem, cujo nome resume toda a sua maneira de ser: Ladino significa astuto, manhoso, sabido. Apesar de ter sido escrito há muito anos (1940), o conto mantém toda a atualidade pois oportunistas, como o Ladino, é o que não falta na sociedade atual.

Linguagem popular

Em toda a sua obra, Miguel Torga mantém uma forte ligação à terra em que nasceu, Trás-os-Montes e isso revela-se, também no vocabulário que utiliza.

Para ajudar a compreender melhor o conto, encontraram-se os sinónimos de algumas palavras mais difíceis por pertencerem a um nível popular:

 dar o lampo – morrer
folestrias – habilidades, brincadeiras
olho pisco – a abrir e a fechar

repelão – impulso violento
matulagem - vadiagem

meda – montão de molhos de cereais

esbagoava – tirava os bagos
arrombadinho – estragado

pejo - vergonha

painço – capim, erva para forragem

arrozada – cozinhado à base de arroz
fito – jogo popular

grainha – semente de frutos
não queria saber de cantigas - não queria conversa

 Para saber mais sobre  Miguel Torga veja-se o documentário da RTP2 sobre o autor.
 

22 janeiro 2013


Nós concordamos com a mensagem que o poema nos transmite, porque revela o que os adolescentes sentem nesta idade. Gostamos especialmente das seguintes expressões:
No coração habitam sonhos e promessas de um futuro incerto, ainda em gestação”, porque os adolescentes não sabem o que o futuro lhes reserva, apesar de terem sempre sonhos que pretendem um dia realizar;
Nos argumentos, são ferrenhos paladinos, de ideias novas, embasadas em verdade”, porque na adolescência os jovens são acérrimos defensores dos argumentos das suas ideias, que consideram ser absolutamente verdadeiras;
Mas nessa idade, excessos são permitidos, já que o bom senso acaba por intervir”, porque a adolescência é uma fase de experiências em que se acaba por desculpar tudo, já que são sempre experiências passageiras;
Corações puros, com pequenos arranhões, labutam sempre por justiça e liberdade”, pois os adolescentes têm um coração puro com algumas fendas porque lutam sempre pela sua própria justiça, liberdade, pelos seus direitos e pelas coisas em que acreditam e querem.
 Com a análise deste poema pudemos concluir que a adolescência é uma fase da nossa vida onde acontecem muitas mudanças e na qual vivemos muitas aventuras.
Na nossa opinião, podem representar a adolescência: o filme- “American Pie”; o livro “O Diário de Um Banana” e a música- “Girl on Fire”. 
 

Adolescência_Luís Almeida_Catarina_Mariana_João Bento

 
Pensamos que este poema do autor Luis Angelo Vilela Tannus retrata bem o que é ser um adolescente porque muitos dos sentimentos referidos no texto são comuns na vida de um jovem. Como por exemplo:
Razão da juventude sentir tanta pressa" "são as ideias, em constante ebulição”. Nós identificamo-nos com estes dois versos pois todos nós sonhamos com o dia em que desejaremos voltar a ser crianças e arrependemo-nos de ter crescido rápido de mais.
Corações puros, com pequenos arranhões/ Labutam sempre por justiça e liberdade” este é o nosso excerto favorito porque,perante os obstáculos da vida nunca desistimos, lutamos, insistimos, persistimos. Por vezes magoamo-nos, mas continuamos e seguimos em frente.
A adolescência é uma fase da vida em que erramos constantemente, mas são esses erros que nos fazem crescer e perceber mais sobre a nossa vida. Um dos maiores problemas desta fase é  que confiamos demasiado nos outros e não damos valor a nós próprios. Outro problema é o não sabermos expressar-nos face aos nossos problemas. Daí a adolescência ser um bom período para crescer e aproveitar a vida ao máximo.
Para nós a música que melhor retrata a adolescência é a música de Asaf Avidan- One day porque fala sobre um jovem que envelhece e pensa nas históras que podia ter contado e não contou.
 
 

Adolescência_João Vasconcelos_Ana Sofia_Manuel e Xavier Brites


Concordamos com este poema, pois está representa a nossa vida e experiências desta etapa que é a adolescência. Mesmo que não tenhamos passado por estas situações, o destino nos guiará, pois a nossa fase de adolescentes ainda agora começou.
As frases que melhor representam a adolescência, na nossa opinião, são: “Razão da juventude sentir tanta pressa, são ideias, em constante ebulição.”, pois andamos sempre na correria, porque as ideias são tantas que não temos tempo de pensar; “ Mas nessa idade, excessos são permitidos, já que o bom-senso acaba por intervir”, pois, apesar de cometermos muitos erros, as pessoas acabam por nos perdoar, visto que sabem que estamos na idade de aprender com os nossos erros;” Nem sempre esperam, como manda o figurino. Algumas vezes, pecam por ansiedade”, pois nem sempre esperamos que tudo ocorra naturalmente, um processo que é lento, tentamos apressar “ as pessoas dão-te a mão e tu queres o braço todo”.
A adolescência é a etapa da vida em que os nossos pais nos criticam por tudo e por nada, pensamos que já somos adultos e ainda não sabemos nada. Na escola só falamos e brincamos e, quando chega a hora de nos mostrarmos, só pensamos que vamos falhar. Mas nem tudo é mau, pois é com estes anos que vamos melhorar.
Apesar de estarmos sempre a reclamar, temos é que aproveitar, pois, como se costuma dizer, “ a vida são dois dias”. Agora vamos parar de nos criticar e começar a autoelogiar, temos de pensar que estamos rodeados pelos nossos amigos, a nossa família, os nossos momentos, as nossas brincadeiras e as nossas gargalhadas e temos de sentir que podemos contar com eles para tudo que se avizinha no futuro. A nossa vida é a nossa alegria e sem ela não seriamos nada!
 
Um filme que achamos que representa bem a adolescência é“Angus, Thongs and Perfect Snogging” . A história centra-se numa rapariga de 14 anos que escreve um Diário acerca dos altos e baixos da sua vida de adolescente.
 

Adolescência_Ana Veterano_Diogo Amaral_Luís Duarte e Eugénia


 O nosso grupo concorda com a mensagem do poema sobre a adolescência, porque nesta fase da nossa vida passamos por muitas situações que estão descritas no poema. As frases que melhor descrevem a adolescência são:
-“Nos argumentos, são ferrenhos paladinos,// De ideias novas, embasadas em verdade”, pois achamos que temos sempre razão, por isso defendemos sempre as nossas ideias, com todos os argumentos possíveis;
-“Algumas vezes pecam por ansiedade”, ou seja, muitas vezes estamos tão ansiosos com algo que vai acontecer que acabamos por fazer aquilo que não devemos;
-“Inconformados com descaso e injustiça, //Se manifestam de forma exuberante”, muitas vezes tentamos ser o centro das atenções, mas nem sempre corre bem e exageramos nos nossos atos;
-“Corações puros, com pequenos arranhões, //Labutam sempre por justiça e liberdade”, a adolescência é a altura em que nos apaixonamos, sofrendo algumas desilusões. Além disso queremos ser independentes, apesar de não estarmos preparados.               
Na nossa opinião, na adolescência passamos por momentos em que nos sentimos sozinhos, sem saber o que fazer e achando que tudo na nossa vida está mal. Também passamos por momentos bastante bons, outros de ansiedade e vergonha. Na adolescência ocorrem muitas mudanças no nosso corpo e também psicológicas. Nesta fase começamos a sentir-nos atraídos pelo sexo oposto, passando por muitas indecisões.
A adolescência é uma fase difícil da nossa vida,no entanto temos de conseguir ultrapassá-la e pensar que todos já passaram pela mesma fase.
Um dos filmes que retrata aquilo que passamos na adolescência é “Lagoa Azul”, porque os protagonistas do filme estão na fase de crescimento (adolescência) e sentem muito daquilo que sentimos.