25 abril 2013

Oficina de escrita: OUVIR...IMAGINAR...ESCREVER!

Numa aula de português como tantas outras, foi lançado o desafio: fechar os olhos e, durante 4 minutos, OUVIR...depois pôr a IMAGINAÇÃO a funcionar e ESCREVER uma pequena narrativa...
Os artistas do 8ºA formaram grupos e puseram-se ao trabalho. Eis aqui o resultado da sua incursão no MUNDO DOS SONS....


Texto de Vasco Paiva, Diogo Camacho e Francisco Teixeira.

 

O Meu Pesadelo

           Tudo começou no avião. Viajava com a minha mãe para Orlando, nos Estados Unidos. Íamos à Disney World.

              Corria tudo normalmente. Havia pessoas a conversar e outras a tentar dormir. De repente, ouviu-se um trovão. Uma hospedeira pediu a todos para porem os cintos, pois íamos apanhar turbulência. Ouvimos outro trovão, mas este soou de maneira diferente, como se tivesse atingido alguma coisa. Percebi que tínhamos começado a descer, mas não podia ser uma descida normal. Alguém disse que uma das asas do avião estava a arder e toda a gente começou a gritar. Antes que eu desse por isso, o avião despenhou-se com um grande estrondo.
             Olhei em volta. Pessoas jaziam mortas aqui e ali e muitas outras estavam feridas. A minha mãe tinha pelo menos um braço partido. Decidi ir procurar ajuda, pois o avião tinha-se despenhado numa praia de uma terra desconhecida.
             Saí do avião. Conseguia ouvir os meus passos a chapinhar na água. Mal cheguei à areia comecei a correr. Ouvia o meu coração a bater, mesmo por cima da minha respiração ofegante. Corri uns cinquenta metros até chegar a uma floresta densa. Continuei a correr até chegar a um lago. Atravessei-o a nado sem problemas, pois sou bom nadador. Ia a começar a correr outra vez, mas percebi que me tinha perdido. O silêncio da floresta foi cortado por um barulho. Parecia o uivo de um animal, mas hoje não tenho a certeza. Só sei que me conseguiu assustar.
        Recomecei a correr, desta vez sem destino certo. De repente, deparei com uma coisa extraordinária: era uma tribo de índios que entoava um cântico. Dirigi-me a eles para lhes pedir ajuda, mas eles começaram a perseguir-me. Ainda tentei fugir, mas rapidamente me apanharam. Um levantou a lança e…
Ouvi a voz da minha mãe. Estava a acordar-me para não chegarmos tarde ao voo. Afinal, tudo não tinha passado de um sonho!

Sem comentários:

Enviar um comentário